CNC apoia legalização de jogos e cassinos no Brasil
Entidade defende regulamentação do setor para gerar emprego e renda
O Conselho Nacional de Comércio (CNC) manifestou apoio à legalização dos jogos de azar e cassinos no Brasil. A posição foi exposta em episódio do programa "Vai Turismo", apresentado pelo jornalista Pedro Andrade na TV Brasil.
Segundo o presidente do CNC, José Roberto Tadros, a legalização do setor é uma forma de gerar empregos e renda, além de atrair investimentos e fomentar o turismo. "Essa legalização tem que ser feita de maneira responsável, com a criação de mecanismos de controle e fiscalização para evitar vícios e lavagem de dinheiro", afirmou.
De acordo com o CNC, o mercado de jogos de azar movimenta cerca de R$ 16 bilhões por ano no Brasil, mas a maior parte dessa receita é sonegada aos cofres públicos. A entidade estima que a legalização e regulamentação do setor poderiam gerar arrecadação de até R$ 10 bilhões ao ano.
O CNC também defende a criação de um órgão regulador para o setor, responsável por fiscalizar os jogos e garantir a transparência das operações. "Essa regulamentação é fundamental para evitar a atuação de empresas clandestinas e garantir a proteção dos jogadores", ressaltou Tadros.
O debate sobre a legalização dos jogos de azar e cassinos no Brasil é antigo, mas tem ganhado força nos últimos anos. Em 2018, o presidente Michel Temer sancionou uma lei que autoriza a construção de cassinos em resorts integrados. A medida, no entanto, ainda precisa ser regulamentada pelo Congresso Nacional.
A legalização do setor também encontra resistência de alguns setores da sociedade, como igrejas e grupos de defesa da saúde mental. Eles argumentam que a proliferação dos jogos de azar pode levar ao vício e a outros problemas sociais.
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